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Abigail França Ribeiro
Não deixem de ler o Clipping Educacional de hoje. Está muito, muito, bom!
Ter, 29 de Março de 2011 10:44
 
Marcus Vinicius Gava
Caros,
Na minha concepção, não há qualquer dúvida. As IES são empresas prestadoras de serviço de educação superior. E assim como empresa, deve buscar a melhor forma de prestar este serviço com a melhor qualidade possível. Há muitas IES que ainda não acordaram para esta realidade. Agem da mesma maneira de 20 anos atrás, quando havia poucas IES e muito mais alunos do que vagas. Um tempo que não havia avaliações e a qualidade de uma escola estava baseada em seu nome e sua tradição. Hoje além da concorrência, as IES vivem em um tempo que gosto de chamar de “ensino baseado em resultados”. Todos nós estamos perseguindo melhor resultados, sejam eles resultados acadêmicos (IGC, CPC, aumento da empregabilidade de nossos egressos) e resultados econômicos (melhor relação entre receita e despesa; aumento do número de alunos; melhor colocação no mercado e etc).
É lógico que nestes novos tempos as IES devem ser administradas de forma profissional, porém as teorias da administração atual não podem ser aplicadas completamente na IES. As IES são empresas com características completamente diferentes de todas as outras empresas e ramos de atividade econômica. Há que se adaptar as teorias e as metodologias de administração a este novo ramo de atividade. Tenho visto vários autores adaptando formas de gestão à realidade da escola. Penso que este é o caminho para aprimorar as boas práticas de gestão universitárias e conseguir atingir os bons resultados. Vejo que teremos que criar juntos, através do estudo das teorias administrativas, e através dos acertos e erros do nosso dia a dia de gestão, novas formas de gerir as IES particular.
Carlos Eduardo de Araújo NogueiraCarlos Eduardo de Araújo Nogueira em Sex, 08 de Abril de 2011 18:17

Gostei do seu ponto de vista.

Qua, 23 de Março de 2011 10:55
 
Wille Muriel
Prezados, penso que a questão não é apenas a de "ser uma empresa" ou corporação. Mas "que tipo de empresa ser?" Não vejo as chamadas corporações de ensino realizarem um bom trabalho no ensino superior brasileiro. Elas também precisam melhorar muito enquanto empresas da área educacional.
Por favor, não me entendam mal. Não sou do tipo pedagogo ideológico anti capitalista, marxista, comunista. Aliás, não tenho nada a ver com essa turma. Nem contra, nem a favor. Concordo perfeitamente que uma IES deve ser bem administrada, financeiramente, nos processos, nos serviços aos alunos e professores. Penso que deve ter uma boa estratégia, um bom planejamento e controlar a qualidade da produção acadêmica.
Mas, por outro lado, não vejo isso por aí. O que vejo são propostas mecanicistas, ultrapassadas, conteudistas, que desvalorizam a atuação do professor e que adoram apostilhas, justamente porque assim tudo fica mais rentável (lucro / investimento). Não tenham dúvidas. Não se iludam. O primeiro compromisso de quem faz operação de IPO é com o acionista e, até em mercados bem mais desenvolvidos do que o mercado educacional brasileiro, os acionistas tem sido iludidos por toda sorte de matrifuzias na apresentação de dados e informações. Andam fazendo de tudo...
Então precisamos criar uma organização que realmente saiba trabalhar com o que é essencial na produção acadêmica e que seja sustentável sob os aspectos econômicos, sociais e ambientais. Vou com uma classificação do já saudoso professor Antônio Carlos Gomes da Costa, que adaptei para contribuir com o que vocês disseram com muita competência:
1. Instituição Missionária: Aquela que opera por uma missão e que se preocupa pouco com a rentabilidade.
2. Instituição Demissionária: Aquela que opera pela rentabilidade, mas que não apresenta um propósito claro para existir. Vai ser demitida pelo mercado...
3. Instituição Profissional: É exatamente aquela que todos acreditam ser a melhor, pois opera com uma missão clara e busca a rentabilidade como sustentáculo da ecologia organizacional e, portanto, da sobrevivência do sistema.
Grande abraço pessoal!
Carlos Eduardo de Araújo NogueiraCarlos Eduardo de Araújo Nogueira em Sex, 08 de Abril de 2011 18:15

Bem legal essa classificação, Wille! Vou adotar. Qual é a fonte?

Ter, 22 de Março de 2011 08:23
 
Carlos Eduardo de Araújo Nogueira
Boa noite a todos.
Eu concordo com o Evandro quando ele fala que "as IES precisam agir como se fossem uma corporação". Penso que isso é o ideal. Mas, quando colocamos o pé na realidade, a gente se depara com três situações bem distintas:
1- temos empresas de educação que se comportam como corporações. Aliás, elas são as corporações. Para estas, tocar nesse assunto é chover no molhado. A participação delas no bolo da educação superior está aumentando;
2- temos as instituições sem fins lucrativos, que em sua grande maioria são associações, e defendem outros interesses além da educação. Para estas, elas até compreendem a questão da produção, mas a mentalidade ainda não é empresarial;
3- e temos as instituições filantrópicas, que se caracterizam como fundacionais, confessionais e comunitárias. Para esssas, pensar como empresa é quase impossível. E temos um número considerável de IES com essas características.
Penso que temos que adotar estratégias evolutivas para viabilizar que todas se beneficiem de uma postura empresarial, pensando principalmente na questão da manutenção de suas atividades. Mas temos que ser conscientes de que as mudanças, principalmente no terceiro grupo, são lentas, apesar da velocidade do mercado. Minha experiência com esse grupo mostra que já avançamos bastante. A osmose funciona!
Seg, 21 de Março de 2011 23:20
 
Evandro Luiz Echeverria
Prezados,
O que a grande maioria dos gestores ainda não percebeu é que o discurso sobre excelência acadêmica mudou para um discurso sobre competição, clientes, rendas, despesas e participação no mercado.
As IESs precisam agir como se fossem uma corporação - uso esse termo por que alguns não gostam de 'empresa'.
Como corporação, para alcançar sucesso em um ambiente orientado para o mercado, elas precisam maximizar sua produção, o que exige, para realizar isso que sejam bem geridas.
Entra em cena outro problema, o ‘como’ orientar a IES para o mercado e gerir sua produção(?).
Salvo melhor juízo, como administrador e estudioso da gestão organizacional, percebo que na realidade os gestores estão perdidos. Pode ser que eles até sejam capazes de descrever o que está acontecendo, mas não estou certo de que compreendam o que está acontecendo.
Qui, 17 de Março de 2011 16:00
 

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