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Gestão Universitária

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Wille Muriel
Olha, pessoal, não me surpreende em nada o MEC querer descredenciar uma Fundação Dom Cabral. Porque em termos de "escolas de negócios" a FDC é tudo o que as escolas de negócios das universidades federais não conseguem ser. A FDC, que é a IEC que eu conheço minimamente, deveria ser um dos expoentes do sistema universitário brasileiro, reconhecida pelo trabalho que desenvolve na formação de lideranças para as empresas. Deveria abrir uma frente para a área pública em parceria com os governos para formar lideranças políticas e executivos públicos com maior capacidade técnica, a exemplo do que faz a Fundação João Pinheiro de Belo Horizonte. Se formasse executivos para o MEC talvez não tivéssemos tantos problemas periféricos no ensino superior brasileiro.
Da experiência com o IHE posso dizer o seguinte: Resolvi abandonar a designação de MBA porque o mercado indicou a necessidade de que este curso fosse ministrado na modalidade semipresencial e a Fundação Cultural de Pedro Leopoldo, instituição à qual o programa era vinculado e que sempre foi muito honesta na parceria com a Carta Consulta, não contava com o credenciamento como IES EAD. Não tive escolha. Então tive que buscar novas parcerias com o mercado. Mas quando chegava nas reuniões com os executivos das IES EAD o que eu encontrava? Uma burocracia incrível, uma descrença como se eu estivesse implorando pela parceria (maior falta de educação e maturidade comercial) e, em muitos casos infelizmente, uma tabela onde taxavam o percentual para certificar apenas o curso, cuidar do financeiro e certificar, cuidar do financeiro, da secretaria acadêmica e certificar... Tudo era tabelado, mas o envolvimento com a proposta era nulo.
A despeito da minha enorme necessidade não consegui engolir isso. Soou como venda de certificado realmente. Então resolvi oferecer o programa com o credenciamento de uma instituição americana, onde fui muito bem recebido e a parceria tem funcionado bem, apesar da distância e das dificuldades culturais. E aproveitei para criar a sigla IHE – Administração Acadêmica & Universitária, num projeto de identidade corporativa muito bem elaborado. Com o tempo estamos aprendendo que nossos alunos valorizam sim a certificação de MBA, mas eles valorizam muito outras coisas: Marca de referência da organização onde ser formam; qualidade do curso, com seu conteúdo, metodologia e, sobretudo, professores! A equação é simplória: Investir nos melhores professores e nos melhores alunos.
Na minha humilde opinião, penso que a FDC deve lutar com todas as forças para manter o seu credenciamento (jurídica e administrativamente). Mas, se isso não for possível: Se for para a graduação deve criar um baita curso de business, de altíssima qualidade porque se não for assim a sua marca vai sofrer. A outra opção é a que eu tomei. Não dei bola para o MEC porque sei o que estamos fazendo e acreditamos nisso, investimos em marca, outros tipos de parcerias e as perspectivas são interessantes. Mas não tem sido um caminho fácil. Acredito que a decisão da FDC vai se basear muito no perfil da sua demanda, ou seja, mesmo caso do IHE – Administração Acadêmica & Universitária. Como eles controlam bem os dados e as informações não terão dificuldades para tomar esta decisão.
Grande abraço pessoal.
Wille
Coordenador do IHE
Tiago Muriel CardosoTiago Muriel Cardoso em Ter, 15 de Março de 2011 14:30

A única coisa que consigo ver nisso tudo é o absurdo de se obrigar grandes Instituições a caminharem em um rumo que não escolheram.
Isso tudo para facilitar ou ocultar a incompetência daquele que não consegue regular.

Ter, 15 de Março de 2011 09:09
 
Abigail França Ribeiro
Prezado Prof. Rainer,
Posso garantir-lhe, como observadora dessas instituições desde antes de seu credenciamento especial pelo MEC, que grandes instituições, do porte das citadas, se incomodaram sim - e muito, com a possibilidade de desctredenciamento. Os cursos que objetivam o atendimento ao mercado, ministrados com competência por essas IEC não necessitam desse "plus". O mercado pode regular os cursos organizados para a formação de quadros profissionais, mas só o MEC pode regular títulos acadêmicos. Quando essas instituições buscaram o credenciamento especial, elas o fizeram porque o mercado - sua clientela, passou a perguntar: - "O curso é reconhecido pelo MEC?" Boa parte da demanda queria "aproveitar" o curso para obter o título acadêmico e ascender em carreiras de magistério de nossas IES. A oferta de pós graduação lato sensu denominada "livre" continuará sendo ofertada, como sempre. A CARTA CONSULTA oferece seu IHE com sucesso, sem credenciamento especial do MEC e sem associação com IES brasileira, com certificação por universidade americana. Isso nunca foi proibido e nem poderá ser. Concordo que todos - MEC, CNE, CAPES, mercado, causam muita confusão sobre o que seja MBA. Como já disse, boa parcela da demanda, além da segurança da qualidade de instituições conceituadas, busca também a titulação acadêmica.
Mas a discussão não é essa. A discussão é que a LDB, por seus artigos 44, III e 66, conduz ao entendimento de que o MEC deve regulamentar a pós graduação, conforme deixa claro o Prof. Edgar Gastón em seu artigo publicado pela Revista Gestão Universitária, disponível também no site www.consaejur.com.br.
O professor está certo: a confusão é do CNE, que parece não saber o que faz. A leitura da legislação atinente, a partir Resolução CFE 12/1983, demonstra isso com toda clareza.
De todo modo, a CONSAE e a CONSAEJur têm sua posição firmada no entendimento do Dr. Edgar Gastón. E não poderia ser de outra forma, à vista do que dispõe a Lei 9394/1996.

Ter, 15 de Março de 2011 08:05
 
Rainer Marinho da Costa
Gostaria por algumas questão?
Será que D. Cabral, o Sirio Libanes, ou as Escolas de Governo se incomodaram com a homologaçao do Parecer pelo Minsitro?
Será que que tem competencia necessitava deste "plus" do MEC?
Será que o proprio mercado dos chamados "MBA" nao irá regular tudo, tendo em vista que o credenciamento do MEC vizava somente a habilitação do formando para o exercicio do magisterio no nivel superior, ta qual previa a primeira regulamentaçao de 1983, sendo este o "plus" ofertado pelo credenciamento especial?
Será a oferta das espcecializações de mercado, chamadas equivocadamentes de MBA, ou mesmo profisssionalissante, genero odonto, não irão continuar a ofertar o seus curso como livres como a legislaçao permite, sem direito ao ingresso no magisterio do nivel superior?
Será que toda esta confusão não foi o MEC que gerou ao tentar tudo regulamentar?
E no final será que quem faz um MBA ou uma especialisaçao profissional queria o magisterio de nivel superior ou so buscava numa ICE somente uma segurança de qualidade- uma certificacao?
Ter, 15 de Março de 2011 03:01
 
Claiton Muriel Cardoso
O maior problema é que algumas instituições estão fazendo "parceria" e cobrando para certificar esses programas de pós-graduação e isso é péssimo.
Sex, 11 de Março de 2011 17:35
 
Abigail França Ribeiro
A verdade é que o CNE devia assumir seu erro, por ter credenciado instituições que não deveriam ter sido credenciadas. Ao invés disso, conforme se vê claramente no Parecer CES/CNE 238/2009, o Conselho redige como se o parecer final sobre credenciamento ou não de solicitantes não fosse dele! A culpa é de todo mundo: do solicitante, dos instrumentos de avaliação do MEC, do Ministro que homologou o parecer do CNE, mas não do CNE ou de seus conselheiros!!!
Insisto: alguém já avaliou o prejuízo do descredenciamento na imagem de muitas das IEC?
Sex, 11 de Março de 2011 14:12
 

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