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Inovação, Ciência e Tecnologia - ICT
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Mas indo diretamente a questão posso afirmar que as empresas não consideram as escolas como boas parceiras, até porque os objetivos e as culturas dos dois tipos de corporações são totalmente diferentes. Para as corporações o importante é criar vantagens competitivas através de inovações e para as instituições de ensino o mais importante é formar mestres e doutores para que possam ter uma boa avaliação do INEP/MEC.
Qui, 14 de Abril de 2011 16:22
Carlos e Pessoal,
Tenho algumas sugestões de quem lida há muito tempo nesse mercado.
Colocando mais lenha na fogueira posso afirmar que as instituições de ensino particulares (e públicas também) não "falam a mesma língua das empresas". É extremamente difícil fazer mudanças na velocidade que conseguimos nas empresas em uma organização educacional típica brasileira.
Existe um processo que se chama "paralisia por análise" que é comum em todas as empresas e mais ainda no mercado educacional. Vê-se a proposta e fica-se pensando, analisando, pensando, analisando e não se chega a "lugar algum".
Costumo dizer, para ser mais polêmico ainda, que o maior entrave à inovação nas empresas são seus próprios executivos. Eles estão no que chamamos de "zona de conforto" e trabalham no esquema de funcionários ONOFRE, isto é ON às 8 e Off às 18.
Empresas multinacionais não trabalham assim ou no máximo não deveriam.
Temos alguns exemplos como o de universidades americanas tentando "fazer negócio" com universidades e empresas brasileiras: elas têm enorme dificuldade em se relacionar.
Tenho observado que a preocupação e o foco dessas instituições, mesmo que inconscientemente, está na avaliação do INEP e não no que deveriam mesmo fazer. Não estou generalizando mas, vejo isso todo dia porque trabalho com esse mercado e é interessante, ao invés de se preocuparem em ter acesso a toda regulamentação dia a dia as IES ficam é procurando respostas em documentos isolados, quando editados novamente, como é o caso da republicação da Portaria Normativa nº 40 e o lançamento da apostilha explicando a Portaria: Ora, existem grandes interrelações entre o que a Portaria Normativa regula e os outros documentos legais que deveriam ter acesso e as oportunidades que perdem por não conhecerem a legislação de forma precisa e suas “brechas”. Elas decidem procurando legislação, muitas vezes, até no Google e se esquecem das atualizações constantes.
Canso de falar que se tiverem qualidade em ensino, pesquisa e extensão, da forma que quiserem, não terão nunca problemas com o MEC.
Para inovar é preciso primeiro desconstruir: arguir, contestar, rever paradigmas, pensar diferente, esquecer o método e focar no resultado, traçar expectativas de médio prazo, dentre outras ações. E é isso que não fazemos e muito menos ensinamos nossos alunos a fazer: é só ver a quantidade de tempo que se perde se adequando ao método e o pouco que se faz de pesquisa efetiva. É claro que existem instituições que estão em um pólo diametralmente oposto ao que estou falando, mas será que a de Vocês é uma delas ? Já se questionaram sobre isso ?
Será que vamos continuar vivendo sob a assertiva de Napoleão Bonaparte de que “o homem somente se move por interesse ou medo” ?
Para se inovar cabe qualquer questionamento, principalmente daqueles que têm um baixo envolvimento com o processo decisório ou o projeto, porque estarão livres do preconceito de muitas vezes dizer coisas que pareceriam absurdas ou são simples demais para que os envolvidos se preocupem com elas. “Mais vale o estalo de um gênio do que 100 anos de laboratório” e nós jamais conseguiremos doutrinar as atitudes e a cabeça de um gênio impondo-lhes um método.
Não quero com tudo isso dizer que estão todos errados. Quero apenas questionar e que se questionem, revejam, reavaliem, criem rotinas, fiquem "por dentro" do que está acontecendo, leiam todas as discussões em todos os grupos. Qualquer consideração e de qualquer tipo é muito importante. O mundo hoje e os jovens de hoje não podem mais ser apenas especialistas, têm que saber coisas de outras áreas do conhecimento porque vivemos em um mundo onde a única regra estável é a mudança e o nosso futuro depende diretamente das atitudes que tomamos em relação a estas mudanças. Ficar esperando e reagir talvez não seja a melhor estratégia.
O Carlos Eduardo está no caminho certo. É preciso entender profundamente cada situação e buscar junto aos nossos pares experiências e opiniões e é assim que vamos criando a noosfera.
Boa tarde a todos e estou no ar...
Tenho algumas sugestões de quem lida há muito tempo nesse mercado.
Colocando mais lenha na fogueira posso afirmar que as instituições de ensino particulares (e públicas também) não "falam a mesma língua das empresas". É extremamente difícil fazer mudanças na velocidade que conseguimos nas empresas em uma organização educacional típica brasileira.
Existe um processo que se chama "paralisia por análise" que é comum em todas as empresas e mais ainda no mercado educacional. Vê-se a proposta e fica-se pensando, analisando, pensando, analisando e não se chega a "lugar algum".
Costumo dizer, para ser mais polêmico ainda, que o maior entrave à inovação nas empresas são seus próprios executivos. Eles estão no que chamamos de "zona de conforto" e trabalham no esquema de funcionários ONOFRE, isto é ON às 8 e Off às 18.
Empresas multinacionais não trabalham assim ou no máximo não deveriam.
Temos alguns exemplos como o de universidades americanas tentando "fazer negócio" com universidades e empresas brasileiras: elas têm enorme dificuldade em se relacionar.
Tenho observado que a preocupação e o foco dessas instituições, mesmo que inconscientemente, está na avaliação do INEP e não no que deveriam mesmo fazer. Não estou generalizando mas, vejo isso todo dia porque trabalho com esse mercado e é interessante, ao invés de se preocuparem em ter acesso a toda regulamentação dia a dia as IES ficam é procurando respostas em documentos isolados, quando editados novamente, como é o caso da republicação da Portaria Normativa nº 40 e o lançamento da apostilha explicando a Portaria: Ora, existem grandes interrelações entre o que a Portaria Normativa regula e os outros documentos legais que deveriam ter acesso e as oportunidades que perdem por não conhecerem a legislação de forma precisa e suas “brechas”. Elas decidem procurando legislação, muitas vezes, até no Google e se esquecem das atualizações constantes.
Canso de falar que se tiverem qualidade em ensino, pesquisa e extensão, da forma que quiserem, não terão nunca problemas com o MEC.
Para inovar é preciso primeiro desconstruir: arguir, contestar, rever paradigmas, pensar diferente, esquecer o método e focar no resultado, traçar expectativas de médio prazo, dentre outras ações. E é isso que não fazemos e muito menos ensinamos nossos alunos a fazer: é só ver a quantidade de tempo que se perde se adequando ao método e o pouco que se faz de pesquisa efetiva. É claro que existem instituições que estão em um pólo diametralmente oposto ao que estou falando, mas será que a de Vocês é uma delas ? Já se questionaram sobre isso ?
Será que vamos continuar vivendo sob a assertiva de Napoleão Bonaparte de que “o homem somente se move por interesse ou medo” ?
Para se inovar cabe qualquer questionamento, principalmente daqueles que têm um baixo envolvimento com o processo decisório ou o projeto, porque estarão livres do preconceito de muitas vezes dizer coisas que pareceriam absurdas ou são simples demais para que os envolvidos se preocupem com elas. “Mais vale o estalo de um gênio do que 100 anos de laboratório” e nós jamais conseguiremos doutrinar as atitudes e a cabeça de um gênio impondo-lhes um método.
Não quero com tudo isso dizer que estão todos errados. Quero apenas questionar e que se questionem, revejam, reavaliem, criem rotinas, fiquem "por dentro" do que está acontecendo, leiam todas as discussões em todos os grupos. Qualquer consideração e de qualquer tipo é muito importante. O mundo hoje e os jovens de hoje não podem mais ser apenas especialistas, têm que saber coisas de outras áreas do conhecimento porque vivemos em um mundo onde a única regra estável é a mudança e o nosso futuro depende diretamente das atitudes que tomamos em relação a estas mudanças. Ficar esperando e reagir talvez não seja a melhor estratégia.
O Carlos Eduardo está no caminho certo. É preciso entender profundamente cada situação e buscar junto aos nossos pares experiências e opiniões e é assim que vamos criando a noosfera.
Boa tarde a todos e estou no ar...
Qui, 14 de Abril de 2011 15:48
Boa madrugada pessoal.
O assunto está desinteressante? Vamos lá!
Coloquei um post para discutirmos e não tivemos nenhum comentário, nenhuma crítica. É importante a gente expor opiniões, assim aprendemos mais.
Vocês também estão livres para provocar.
Abraços em todos e bom dia.
O assunto está desinteressante? Vamos lá!
Coloquei um post para discutirmos e não tivemos nenhum comentário, nenhuma crítica. É importante a gente expor opiniões, assim aprendemos mais.
Vocês também estão livres para provocar.
Abraços em todos e bom dia.
Qui, 14 de Abril de 2011 03:58
Olá pessoal. Estive fora umas semanas, mas estou retornando com todo gás para continuarmos a discutir sobre ICT.
Sem dúvida que o Clipping de 29 de março, como a Abigail bem salientou, estava muito interessante para alimentar nossa discussão. Fiquei bantante impressionado com a aproximação de grandes empresas estrangeiras interessadas em trazer para o Brasil seus centros de pesquisa.
Ao ler ávidamente todas as matérias, me ocorreram duas perguntas:
1) por que essas empresas não se associaram a instituições particulares?
2) O que faltaria a uma IES particular, a ponto de não atrair empresas desse porte para uma parceria tipo tríplice hélice?
Como esses dois questionamentos, vamos ampliar a nossa discussão.
Abraços.
Sem dúvida que o Clipping de 29 de março, como a Abigail bem salientou, estava muito interessante para alimentar nossa discussão. Fiquei bantante impressionado com a aproximação de grandes empresas estrangeiras interessadas em trazer para o Brasil seus centros de pesquisa.
Ao ler ávidamente todas as matérias, me ocorreram duas perguntas:
1) por que essas empresas não se associaram a instituições particulares?
2) O que faltaria a uma IES particular, a ponto de não atrair empresas desse porte para uma parceria tipo tríplice hélice?
Como esses dois questionamentos, vamos ampliar a nossa discussão.
Abraços.
Sex, 08 de Abril de 2011 15:11
Não deixem de ler o Clipping Educacional de hoje. Está muito, muito, bom!
Ter, 29 de Março de 2011 10:40