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Claiton Muriel Cardoso
Complicando um pouco... não existe no Brasil a iniciativa de se investir "na ideia". Nos EUA um projeto surge e por trás investidores e o Governo já aportam um capital. No Brasil o pesquisador ainda é um "pedinte" humilde que não tem recursos e por isso não consegue amostras representativas, dentre outras coisas, para pesquisar. Esse negócio do MEC exigir mestres e doutores para dar aula também criou outra distorção na pesquisa: o pessoal tem que ter o título de doutor e nós sabemos que isso não deveria ser "para todo mundo". Então pesquisas sobre a influência do galho seco na vida social do macaco estão espalhadas por aí para que sirvam de suporte a teses de pessoas que precisam ser doutores para dar aulas e de instituições que precisam deles para serem bem avaliadas pelo INEP/MEC. Gente: ação e reação essa é a lei do universo. Não adianta forçar a barra porque o que vai acontecer é uma distorção da realidade e das possibilidades.
Mais uma: porque tese tem que ser feita e defendida apenas por uma pessoa ??? Depois querem desenvolver a pesquisa, mas ninguém pode colaborar, participar, eu hem !!! Quem deu essa ideia ???
Qual é a nossa preocupação ? Com o processo ou com o resultado ? Como inovar sem investimento ? As ideias nascem e morrem por falta de suporte financeiro, participação, perspectiva... em 1995 já tínhamos um software nacional que recebia e-mails, fax, recados de voz, work flow e uma série de outras funcionalidades fantásticas. Chamava-se Projeto Harpia. Foi terminado e onde está ele hoje ? Assim as pessoas, empresas e instituições vão desistindo porque não podem arcar com os custos de desenvolvimento que são muito elevados.
Solange Denice Limberger AraujoSolange Denice Limberger Araujo em Sáb, 12 de Março de 2011 01:03

e exatamente isso. Perfeita colocacao, os professores principalemnte no interior tem que se desdobrar para conseguir qualificacao senao esta fora do mercado de trabalho u sem chances de crescer em termos $$ que nao é la muita coisa tambem. E a essencia da tese que é o desenvolvimento cientifico fica em segundo plano.

Sex, 11 de Março de 2011 20:18
 
Carlos Eduardo de Araújo Nogueira
Boa noite a todos.

Num artigo do Dr. Ronaldo Mota (secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e
Tecnologia), publicado pela Folha no dia 28/02/2011, ele faz a seguinte indagação:

"(...) Entre as transformações em curso, o papel da inovação chama a atenção pela centralidade que ocupa. Inovação compreende um produto ou processo novo, bem como a introdução de uma qualidade ou funcionalidade inédita. Assim, inovação implica tecnologia e máquinas, mas vai além, contemplando também melhorias na gestão e novos modelos de negócios. Como ficam as universidades brasileiras nesse novo contexto de um mundo centrado em inovação?(...)"

Só para apimentar mais a discussão, não desconsiderando as questões filosóficas pertinentes, já expostas aqui, acho importante lembrar que nossa educação está "toda" direcionada para a formação para o mercado de trabalho, inclusive as instituições públicas estão inseridas neste contexto.

Portanto, na opinião de vocês, como ficam as instituições de ensino nesse novo contexto de um mundo centrado em inovação?

Bom carnaval a todos e divirtam-se com moderação.
Sex, 04 de Março de 2011 23:33
 
Carlos Eduardo de Araújo Nogueira
Gradeço sua contribuição Paulo.
Essas questão política, sem dúvida que precisar ser levada em consideração, dadas as características culturais de cada região.
Quando você usa, para embasar seu raciocínio, a citação de Santos, 2001 (apud Paré, 2010), isso me faz entender que há interesses difusos, e até contrários, para esse tema que estamos discutindo, o que torna o assunto ainda mais interessante para ser discutido.
Qui, 03 de Março de 2011 18:47
 
Paulo Campos
Quanto à inovação, tomo emprestadas as palavras de Santos Apud Paré (2010) "...verticalização dos sistemas produtivos nos quais empreendedores têm que adaptar os comportamentos locais aos interesses globais ACABA ALTERANDO A ORGANIZAÇÃO ESTRATÉGICA TRAÇADA NA REGIÃO. Esse processo de integração vertical se torna dependente e alienador, visto que as decisões concernentes aos processos locais são estranhas ao lugar e obedecem a motivações distantes" (SANTOS, 2001 p. 107 apud PARÉ, 2010 p. 45-46) -Posto esta contribuição no sentido de consubstanciar o comentário anterior. Grato pelo espaço.
Qui, 03 de Março de 2011 15:19
 
Paulo Campos
Concordo com o prof. Luiz Fernando Guimarães. Digo que nosso perfil pluricultural e multifacetado interfere negativamente nos processos de inovação em qualquer instância, sentido ou setor produtivo. Reservadas as peculiaridades regionais, em razão de vivermos num país continental, tomado pela imigração de muitos povos e raças, no Rio Grande do Sul mais especificamente, apesar de ser avaliado como politicamente avançado este Estado da Federação, com níveis de IDH comparáveis a países do primeiro mundo, os dogmas e idéias conservadoras, aqui, traduzem-se e são difundidas como obstáculos à inovação. E, para finalizar, preocupa-me a inovação "globalizadora e globalizante" sem os cuidados devidos ou atenção máxima às peculiaridades locais produtivas e culturais. Inovação em qualquer setor requer este tipo de diálogo que ora e aqui estamos construindo para podermos crescer e nos desenvolvermos, como nação, de maneira sustentável e com responsabilidade social.
Qui, 03 de Março de 2011 15:12
 

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