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Carlos Eduardo de Araújo Nogueira
Boa noite a todos.
Não compreendo o porquê desse comportamento. Eles não se dizem "ilhas de excelência"? Por que se esconder? Conheço exemplos realmente de excelência, mas concordo com o Prof. Luiz Fernando que não são todas. Temos acompanhado o que sai na imprensa e os resultados estatísticos do INEP para confirmar que nem todas estão neste patamar.
No entanto, o estado está se apoiando apenas nessas IES públicas para realizar a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias, o que é um desperdício!
O maior problema é que as públicas "estão roubando" nossos doutores, mas nem todos vão atuar na pesquisa. A tendência que observo é que estão se encostando, agora que têm estabilidade.
Concordo quando abordas a questão da integração empresa-universidade do ponto de vista de não termos ainda leis e incentivos reais para que as IES e EES privadas possam se juntar às públicas nessa empreitada.
Um outro aspecto que vejo nas privadas é a falta de interesse e cultura para a pesquisa. As desculpas são sempre de que é caro. Mas será que os benefícios não justificariam?...
Qua, 02 de Março de 2011 19:58
 
Luiz Fernando Gomes Guimarães
Olá Carlos,
este assunto é meio tabu em nossas instituições, especialmente as públicas. Infelizmente nossas IES têm muito zelo em preservar os muros com os quais se protege das comparações, das cobranças e do medo de se expor. Vivi uma experiência muito interessante numa universidade inglesa que tinha acordos com várias empresas para o desenvolvimento de pesquisas. A coisa era muito simples: o profissional contratado pela empresa utilizava os laboratórios da universidade para suas pesquisas. Em contrapartida com ele trabalhavam alguns alunos como bolsistas e o pesquisador ministrava alguns seminários durante o semestre para os alunos e professores. Vc já imaginou algo assim no Brasil? As corporações e sindicatos iriam logo gritar e o ministério do trabalho iria autuar a universidae e a empresa.Isso sem falar dos docentes medíocres que iriam detonar o trabalho do profissional para defender a sua "imagem". Conclusão: temos muito a crescer ainda nessa jornada em busca de um lugar junto aos países do primeiro mundo...
Qua, 02 de Março de 2011 15:03
 
Carlos Eduardo de Araújo Nogueira
Boa tarde a todos.

Vamos inaugurar nosso grupo opinando sobre um artigo que circulou na imprensa em janeiro/2011, que aborda a questão da união de interesses entre empresas, IES e estado no desenvolvimento de tecnologias e inovação.

O assunto não é novo, mas percebo que em breve alguma coisa vai acontecer e empurrar as instituições, inclusive as que não são obrigadas, como centros universitários e faculdades, a investirem mais diretamente na iniciação científica e mesmo em pesquisa aplicada.

Após o texto, faço a minha indagação e você ficam livres para comentar o que desejarem.

********Para Ipea, união universidade-empresa é um dos desafios para evolução tecnológica
Da Redação

Para Ipea, deve haver aproximação entre pesquisadores e empresas na produção tecnológica
O trabalho conjunto entre instituições acadêmicas e empresas é um dos desafios para o desenvolvimento tecnológico no país, apontou a publicação “Panorama da comunicação e das telecomunicações”, apresentado nesta terça-feira (11) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O estudo, que reúne vários artigos de pesquisadores, discute as tendências e desafios do Brasil na área de telecomunicações.

“É muito pequeno o número de empresas que utilizam os cientistas e a academia brasileira para dar suporte aos seus processos inovativos”, diz o artigo “Tendências tecnológicas mundiais em telecomunicações”, escrito por Fernanda De Negri, do Ipea, e Leonardo Ribeiro, que é analista do Inmetro. Havendo esse tipo de integração, tanto academia como fabricantes estariam ampliando “significamente os esforços tecnológicos do país.”

Além disso, a produção de artigos científicos de tecnologia no país ainda é “incipiente” para Paulo Nascimento, do Ipea. Em seu artigo, que trata das capacitações científicas do Brasil em telecomunicações, ele cita que de janeiro de 2000 a setembro de 2010 havia 383 artigos completos registrados. É o menor número em comparação aos outros Brics (grupo de países formado por Brasil, Rússia, China e Índia). A Rússia nesse período cravou 624; Índia 1.864 e China com 5.382.

Desses 383 artigos, 37,4% foram feitos em coautoria com estrangeiros – porcentagem considerada boa, equivalente, inclusive a da China que, dos seus artigos, 37,2% foram feitos nessa mesma condição. Os cientistas americanos e franceses são os que mais participam. Na sequência, vem Inglaterra e Canadá.
O Brasil, desde a última década, tem apresentado crescimento na produção científica. Segundo o Portal ISI/Web of Science, o triênio de 2007-2009 teve crescimento de 384% comparado ao período entre 2001-2003. Mesmo assim, considerando a hipótese de que esse crescimento continuará, o Brasil só conseguiria, por exemplo, superar a produção russa, da Finlândia e da Suécia em 2019. Inglaterra, França e Itália só seriam superadas em 2040.

Para Nascimento, o Brasil deve mirar em ser mais inovador que reativo às tendências globais. Ele até sugere que sejam feitas parcerias com estrangeiros. “Dado o cenário corrente, um eventual champion brasileiro teria que inicialmente importar algumas competências científicas, sobretudo as mais próximas da fronteira tecnológica do setor, sem o domínio das quais dificilmente geraria inovações competitivas”, sugere Paulo Nascimento.**********

Haveria interesse de nossos centros universitários e faculdades no investimento em centros de pesquisa?
Qua, 02 de Março de 2011 14:05
 
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