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Mural do Grupo
Edilma Cotrim da Silva
Andava meio insípido, sentia os músculos frouxos o corpo cansado o espelho turvo reverberava contra ele produzindo contradições daquilo que sonhara na noite próxima passada. As mãos tremiam-lhe e o copo chocalhou derramando um pouco do vinho sobre o corpo e ela pensava que fora de propósito para alguma tentação. Mas ele estava a milhares de milhas daqui ou dali ou de algum lugar. A gente quer que o amor sobreviva a toda e qualquer tempestade, mas tudo se acaba como a morte e é tão sem finalidade que o tempo não alivia ao contrário promete o fim da esperança em alguma esquina... Ninguém em sã consciência escolhe amar; as coisas é um acontecer de fatos e atos. Como explicar que com tantas e tantas mulheres e ou homens e uma pessoa ir gostar de uma justamente a complicada? Acho que o sonho da bebedeira justificava a embriagues que flutuava numa sensação de estar separado de seu corpo, incapaz de uma decisão ou atitude. Sentia que precisa ser tangível naquela hora por alguma sereia e viesse num farfalhar dizer ao seu ouvido o que é o desejo? Olhando-se ao espelho, tornou a piorar. Será que nenhum pássaro poderia vir orquestrando alguma melodia para consolá-lo? Sereia só no mar! Mas onde foi que ele a viu passar, não poderia ao menos apiedar-se dele nem mesmo acalentar algum consolo e conforto para seus devaneios, sentia-se com uma ambição desmedida e espírito covarde. A noite estava escura e nem lua cheia havia o que o consolava eram os vaga-lumes rodeando pelos ares, o rumorejar do vento e ao longe o coaxar de sapos e rãs que se misturava a outros sons não identificáveis em perfeita orquestra; uma contradição o local encapelado e ele estrugido sem estar enfurecido.
Ter, 11 de Outubro de 2011 12:09
 
Abigail França Ribeiro
Hoje estou carente. Todas as pessoas devem ter um companheiro. Por isso, para quem tem, vai aí meu recado: cuidem!

ATIRA PARA O MAR

ATIRA PARA O MAR AS TUAS COISAS
ABANDONA OS TEUS PAIS
MUDA DE NOME
ESQUECE A PÁTRIA
PARTE SEM BAGAGEM
FICA MUDO E ENSURDECE.
ABRE OS TEUS OLHOS
SE O TEU AMOR NÃO VALE TUDO ISSO
ENTÃO FICA ONDE ESTÁS GELADO E QUIETO
O AMOR SÓ SABE IR DE MÃOS VAZIAS
E SÓ VALE SE FOR O ÚNICO PROJETO.

Renata Pallottini
Um calafrio diário
Editora Perspectiva
Neusa B.BordignonNeusa B.Bordignon em Qui, 25 de Agosto de 2011 21:29

Ôh Profe!
Saudades da sua energia!
O inverno intensifica esse sentimento... Entrega a sua verdade/desejo para o Universo que ele conspirará a seu favor.
Um carinhoso abraço,

Qui, 25 de Agosto de 2011 08:11
 
Abigail França Ribeiro
Hoje é 13 de junho - Dia de Santo Antônio, o Santo casamenteiro. Não sou católica, portanto não sou devota. Mas esse dia é sempre uma boa lembrança para mim, porque meus pais se casaram num 13 de junho. Afinal, se não tivessem se casado, eu não existiria. E aí: - Obrigada, Santo Antônio, por meus pais e por minha vida; por meus filhos e enteados, por meus netos - os biológicos e os por afinidade. Para os que se interessam, aí vai o resultado de busca que fiz na internet.

Fernando de Bulhões, descendente de uma rica família portuguesa, aos 15 anos entrou para um convento agostiniano e posteriormente ingressou na Ordem Franciscana, trocando o nome para ANTONIO. Em 1223 o Frei Francisco de Assis autoriza Frei Antônio a fundar a primeira escola de Pregadores e Teólogos Franciscanos. Em 1946 o papa Pio XII o declarou doutor da igreja. Faleceu em 13 de junho de 1231, após uma crise de hidropisia. Onze meses depois da sua morte foi canonizado pelo papa Gregório IX. É considerado o padroeiro dos pobres e o santo casamenteiro.

É o "santo dos milagres", como disse o padre Antônio Vieira em um sermão de 1663 realizado no Maranhão

: "Se vos adoece o filho, Santo Antônio; se vos foge um escravo, Santo Antônio; se requereis o despacho, Santo Antônio; se aguardais a sentença, Santo Antônio; se perdeis a menor miudeza de vossa casa, Santo Antônio; e, talvez se quereis os bens alheios, Santo Antônio".
É considerado o santo casamenteiro porque ajudava mulheres pobres a conseguirem um dote para poderem se casar.

Oração de Santo Antônio
Padroeiro dos Namorados

"Meu grande amigo Santo Antônio, tu que és o protetor dos namorados, olha para mim, para a minha vida, para os meus anseios. Defende-me dos perigos, afasta de mim os fracassos, as desilusões, os desencantos. Faze que eu seja realista, confiante, digna(o) e alegre. Que eu encontre um namorado(a) que me agrade, seja trabalhador(a), virtuoso(a) e responsável. Que eu saiba caminhar para o futuro e para a vida a dois com as disposições de quem recebeu de Deus uma vocação sagrada e um dever social. Que meu namoro seja feliz e meu amor sem medidas. Que todos os namorados busquem a mútua compreensão, a comunhão de vida e o crescimento na fé. Assim seja."
Célia Aparecida dos SantosCélia Aparecida dos Santos em Seg, 13 de Junho de 2011 14:00

Taí, gostei Abigail. Eu não conhecia a história do Santo Antônio. Valeu mesmo. Abraços.

Seg, 13 de Junho de 2011 10:36
 
Claiton Muriel Cardoso
NO CAMINHO COM MAIAKÓVSKI

Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakóvski.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.
Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na Segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz;
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.
Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne a aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.
Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas ao tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.
E por temor eu me calo,
por temor aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita – MENTIRA!

Poema de Eduardo Alves da Costa
Dom, 05 de Junho de 2011 10:23
 
Neusa B.Bordignon
E, para desviar a atenção, vai uma "pimentinha" para as mulheres:

Descompasso de uma mulher

Me querem mãe,
e me querem fêmea.
Me querem líder,
e me fazem submissa.
Me fazem omissa,
e me cobram participação.
Me impedem de ir,
e me cobram a busca.
Me enclausuram nas prendas do lar,
e me cobram conscientização.
Me podam os movimentos,
e me querem ágil.
Me castram o desejo,
e me querem no cio.
Me inibem o canto,
e me querem música.
Me apertam o cinto,
e me cobram liberdade.
Me impõem modelos, gestos,
atitudes e comportamentos,
e me querem única.
Me castram, me podam,
falam e decidem por mim,
e me querem plena e absoluta.
Que descompasso !
(Hilma Ranauro)
Sex, 03 de Junho de 2011 23:48
 
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