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ESPAÇO CULTURAL - POEMAS, POESIAS, TEXTOS E DICAS DE CULTURA

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ESPAÇO CULTURAL - POEMAS, POESIAS, TEXTOS E DICAS DE CULTURA
Informações do grupo
Categoria:
Nome:
ESPAÇO CULTURAL - POEMAS, POESIAS, TEXTOS E DICAS DE CULTURA
Criado:
Sáb, 19 de Março de 2011
Proprietário:

Descrição

Espaço para publicação de poemas, poesias, textos de caráter cultural e dicas de cultura.

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Neusa B.Bordignon
Para descontrair...

F E L I C I D A D E ...

Felicidade é algo que podemos dar sem possuir...
Felicidade é uma decisão!
Felicidade é uma viagem...
Não é o amanhã... Felicidade é o aqui, agora!
Felicidade é viver a serenidade do lago, mesmo na tempestade...
É sentir-se forte como a rocha, nos momentos de adversidade...
É reconhecer que a vida vale a pena, apesar dos desafios...
É permitir-se sucumbir... E com vigor ressurgir!
Ser feliz...
É agradecer a cada manhã pelo milagre da vida...
É tornar-se senhor e autor da própria história...
É respeitar-se... Ser verdadeiro consigo mesmo!
É doar-se às provações buscando a evolução...
É manter-se em sintonia com o eterno RECOMEÇAR...

Ser feliz...
É encontrar um Oásis na travessia do deserto...
É ver no fundo dos olhos a certeza do triunfo!
Sentir na luz do sorriso, uma fonte de esperança...
É buscar na própria história razões para vencer!

É conceber as cicatrizes como agentes que fortalecem...
Perceber pedras que tropeçamos, compondo nosso alicerce...
É converter cada crítica em instrumento de construção!
É notar a água do chuveiro confundindo-se com as lágrimas,
Partilhando a depuração e aprimorando a nossa essencia...
Ser feliz...
É compreender a natureza como ente que nos completa...
É olhar para o sol na certeza de um caminho iluminado.
É mergulhar e comprazer-se... na ética e na humildade...
É doar-se... é emergir... com a elegancia da simplicidade...
É deleitar-se na sebedoria e na magia da serenidade!
Ser feliz...
É o prazer de dizer SIM sempre que os valores e princípios permitem...
É dizer NÃO com sabedoria quando contraria o desejo de quem ouve.
É perceber que cada SER contribui para nossa felicidade...
É ver paz em seu semblante, mesmo em gritos por socorro...
Sentir na brisa do amanhecer, a energia que nos fortalece...
É saborear ardente no íntimo, a chama da esperança.
Ser feliz...
É sentir-se parte do universo, como uma energia do bem...
É viver a certeza que na partida, nossa missão estará cumprida!

(Neusa Bordignon - 30/07/2013)

Qua, 31 de Julho de 2013 23:44
 
Elvira Ana da Silva
A Louca de Albânia

- Anda cá, meu filho, escuta: És amigo de sua mãe?

- Oh, minha mãe, que pergunta?

- Basta, meu Paulo, pois bem.

Vai ver a velha Vicenza o amor que o filho tem.

Faz hoje 20 anos que teu pai morreu

A golpe deste ferro, para meu mal e eu,

a vir vingá-lo, fiz uma jura fatal...

- Uma jura? Mãe santíssima!

Oh, minha mãe, o que jurou?

- Eu jurei por este sangue, que em ferrugem se tornou,

que tu meu Paulo matarias, quem teu pai matou.

- E matas, meu filho?

- Mato.

- Matas, seja quem for?

- Mato.

- Ainda que esta vingança lhe roube do seio o amor?

Tome este ferro, é Ricardo o matador.

- Ricardo, o pai de Maria? Oh, minha mãe, perdoai...

- Pela amante o pai esquece, filho ingrato, parte e vai,

cumpre a jura ou sê maldito se não vingas a teu pai.

Nesta noite, tinto em sangue, com os cabelos no ar,

o assassino de Ricardo, foi aos pés da mãe lançar

o punhal com que jurara, do pai a morte vingar.

Riu-se a velha de contente e abraçou o vingador,

Quando de súbito aparece qual bela estátua de dor:

- Paulo, meu Paulo, perdi meu pai não vês?

As lágrimas que aqui derramo assistiram ao triste fim.

Quis falar-me e já não pode, com os olhos fixos em mim,

expirou... "Vingança eterna". Tu vingas, meu Paulo, sim?

- Vingo, Maria, sossega, eu sei quem teu pai matou,

vai morrer com o mesmo ferro ainda a pouco o transpassou.

E assim dizendo, a punhalada no próprio peito cravou...

Foge a moça espavorida, deixa Albânia e sem parar,

chega a Roma n’outro dia, por toda parte a gritar:

- "Quem me mata por piedade, quem me que também matar?"

Assim vagou três dias, e no quarto enlouqueceu,

E ainda hoje o viajante que passar no Coliseu,

ver da pobre as gargalhadas, vingança pedindo aos céus...
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Comentário
Elvira Ana da SilvaElvira Ana da Silva em Ter, 27 de Março de 2012 15:37

Peço a quem souber o autor dessa poesia me enviar o nome. Aprendi na minha infância vendo minha mãe resitá-la, embora tenha procurado muito não consigo achar a autoria desse poema.
abraços
Elvira Ana.

Ter, 27 de Março de 2012 12:35
 
Abigail França Ribeiro
Bem vindos todos a 2012.

REENCONTRO NA PRIMAVERA
Na Terra, o meiro voa e revoa e se esconde,
E súbito chilreia assustada alegria...
Farfalha a folharada em frufru fronde a fronde...
Zumbe e zumbe a cigarra e zizia, e zizia...

No mar, se espraia e espuma... A vela esquiva aonde
Resplende o espaço escampo, escapa se erradia...
Brinca na água o petiz, canta, indaga e responde..
E sossega e assovia, e sussurra e cicia...

No ar, o vento do vale invade e envolve a messe,
Volúvel, voga e avança... A névoa vacilante
Em vaivém, volta e valsa, esvoaça e esvaece...

Na alma, o ateu volve a Deus, vendo a tela sonora,
E a pouco e pouco, a passo e passo, instante a instante,
Lembra um erro, outro erro, o último erro....E ora.

Olavo Bilac
Sonetos de Vida e Luz
Psicografia de Chico Xavier
Seg, 09 de Janeiro de 2012 12:33
 
Abigail França Ribeiro
Finados é um dia em que nos lembramos com mais carinho de nossos entes queridos, já na Espiritualidade. Logo depois de ter ficado viúva, revendo coisas, encontrei um CD do grande Mário Lago, um de nossos maiotres poetas. Escuto essa música, sempre que a saudade aperta. Aí vai a letra para todas as mulheres que foram (e são) muito amadas, como eu. Grande abraço.

FICARÁS
Mário Lago

Podes agora dizer que chegamos ao fim
Podes agora jurar que não voltas jamais
Um grande amor como o nosso não acaba assim
Podes partir, não voltar
Mas aqui ficarás

Ficarás neste gosto de batom que vais deixar nos lábios meus
Ficarás, Ficarás

Ficarás na impressão que têm meus dedos de que apertam os dedos teus
Ficarás, Ficarás

Ficarás no perfume envolvente que tu deixas depois de passar

Ficarás na saudade impertinente que vai ficar no teu lugar
Ficarás

Ficarás na lembrança que não podes levar

Ficarás na eterna esperança de ver-te voltar
Qui, 03 de Novembro de 2011 07:20
 
Abigail França Ribeiro
BORBOLETAS
(Muriel)

Eu preciso de uma mulher
Que saiba falar de amor
Com o corpo
E com a alma.

Eu preciso
De uma menina
Bem coquete
E feminina
Linda assim como você.

Que me tome em seus braços
E em afagos
Torne em fogo esta alma fria.

Eu preciso de um corpo,
De uma alma nesse corpo,
Para que voe comigo por onde queira
minha ilusão de criança
que já nem sabe o que quer

Dom, 23 de Outubro de 2011 14:23
 
Edilma Cotrim da Silva
Andava meio insípido, sentia os músculos frouxos o corpo cansado o espelho turvo reverberava contra ele produzindo contradições daquilo que sonhara na noite próxima passada. As mãos tremiam-lhe e o copo chocalhou derramando um pouco do vinho sobre o corpo e ela pensava que fora de propósito para alguma tentação. Mas ele estava a milhares de milhas daqui ou dali ou de algum lugar. A gente quer que o amor sobreviva a toda e qualquer tempestade, mas tudo se acaba como a morte e é tão sem finalidade que o tempo não alivia ao contrário promete o fim da esperança em alguma esquina... Ninguém em sã consciência escolhe amar; as coisas é um acontecer de fatos e atos. Como explicar que com tantas e tantas mulheres e ou homens e uma pessoa ir gostar de uma justamente a complicada? Acho que o sonho da bebedeira justificava a embriagues que flutuava numa sensação de estar separado de seu corpo, incapaz de uma decisão ou atitude. Sentia que precisa ser tangível naquela hora por alguma sereia e viesse num farfalhar dizer ao seu ouvido o que é o desejo? Olhando-se ao espelho, tornou a piorar. Será que nenhum pássaro poderia vir orquestrando alguma melodia para consolá-lo? Sereia só no mar! Mas onde foi que ele a viu passar, não poderia ao menos apiedar-se dele nem mesmo acalentar algum consolo e conforto para seus devaneios, sentia-se com uma ambição desmedida e espírito covarde. A noite estava escura e nem lua cheia havia o que o consolava eram os vaga-lumes rodeando pelos ares, o rumorejar do vento e ao longe o coaxar de sapos e rãs que se misturava a outros sons não identificáveis em perfeita orquestra; uma contradição o local encapelado e ele estrugido sem estar enfurecido.
Ter, 11 de Outubro de 2011 12:09
 
Abigail França Ribeiro
Hoje estou carente. Todas as pessoas devem ter um companheiro. Por isso, para quem tem, vai aí meu recado: cuidem!

ATIRA PARA O MAR

ATIRA PARA O MAR AS TUAS COISAS
ABANDONA OS TEUS PAIS
MUDA DE NOME
ESQUECE A PÁTRIA
PARTE SEM BAGAGEM
FICA MUDO E ENSURDECE.
ABRE OS TEUS OLHOS
SE O TEU AMOR NÃO VALE TUDO ISSO
ENTÃO FICA ONDE ESTÁS GELADO E QUIETO
O AMOR SÓ SABE IR DE MÃOS VAZIAS
E SÓ VALE SE FOR O ÚNICO PROJETO.

Renata Pallottini
Um calafrio diário
Editora Perspectiva
Neusa B.BordignonNeusa B.Bordignon em Qui, 25 de Agosto de 2011 21:29

Ôh Profe!
Saudades da sua energia!
O inverno intensifica esse sentimento... Entrega a sua verdade/desejo para o Universo que ele conspirará a seu favor.
Um carinhoso abraço,

Qui, 25 de Agosto de 2011 08:11
 
Abigail França Ribeiro
Hoje é 13 de junho - Dia de Santo Antônio, o Santo casamenteiro. Não sou católica, portanto não sou devota. Mas esse dia é sempre uma boa lembrança para mim, porque meus pais se casaram num 13 de junho. Afinal, se não tivessem se casado, eu não existiria. E aí: - Obrigada, Santo Antônio, por meus pais e por minha vida; por meus filhos e enteados, por meus netos - os biológicos e os por afinidade. Para os que se interessam, aí vai o resultado de busca que fiz na internet.

Fernando de Bulhões, descendente de uma rica família portuguesa, aos 15 anos entrou para um convento agostiniano e posteriormente ingressou na Ordem Franciscana, trocando o nome para ANTONIO. Em 1223 o Frei Francisco de Assis autoriza Frei Antônio a fundar a primeira escola de Pregadores e Teólogos Franciscanos. Em 1946 o papa Pio XII o declarou doutor da igreja. Faleceu em 13 de junho de 1231, após uma crise de hidropisia. Onze meses depois da sua morte foi canonizado pelo papa Gregório IX. É considerado o padroeiro dos pobres e o santo casamenteiro.

É o "santo dos milagres", como disse o padre Antônio Vieira em um sermão de 1663 realizado no Maranhão

: "Se vos adoece o filho, Santo Antônio; se vos foge um escravo, Santo Antônio; se requereis o despacho, Santo Antônio; se aguardais a sentença, Santo Antônio; se perdeis a menor miudeza de vossa casa, Santo Antônio; e, talvez se quereis os bens alheios, Santo Antônio".
É considerado o santo casamenteiro porque ajudava mulheres pobres a conseguirem um dote para poderem se casar.

Oração de Santo Antônio
Padroeiro dos Namorados

"Meu grande amigo Santo Antônio, tu que és o protetor dos namorados, olha para mim, para a minha vida, para os meus anseios. Defende-me dos perigos, afasta de mim os fracassos, as desilusões, os desencantos. Faze que eu seja realista, confiante, digna(o) e alegre. Que eu encontre um namorado(a) que me agrade, seja trabalhador(a), virtuoso(a) e responsável. Que eu saiba caminhar para o futuro e para a vida a dois com as disposições de quem recebeu de Deus uma vocação sagrada e um dever social. Que meu namoro seja feliz e meu amor sem medidas. Que todos os namorados busquem a mútua compreensão, a comunhão de vida e o crescimento na fé. Assim seja."
Célia Aparecida dos SantosCélia Aparecida dos Santos em Seg, 13 de Junho de 2011 14:00

Taí, gostei Abigail. Eu não conhecia a história do Santo Antônio. Valeu mesmo. Abraços.

Seg, 13 de Junho de 2011 10:36
 
Claiton Muriel Cardoso
NO CAMINHO COM MAIAKÓVSKI

Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakóvski.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.
Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na Segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz;
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.
Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne a aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.
Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas ao tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.
E por temor eu me calo,
por temor aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita – MENTIRA!

Poema de Eduardo Alves da Costa
Dom, 05 de Junho de 2011 10:23
 
Neusa B.Bordignon
E, para desviar a atenção, vai uma "pimentinha" para as mulheres:

Descompasso de uma mulher

Me querem mãe,
e me querem fêmea.
Me querem líder,
e me fazem submissa.
Me fazem omissa,
e me cobram participação.
Me impedem de ir,
e me cobram a busca.
Me enclausuram nas prendas do lar,
e me cobram conscientização.
Me podam os movimentos,
e me querem ágil.
Me castram o desejo,
e me querem no cio.
Me inibem o canto,
e me querem música.
Me apertam o cinto,
e me cobram liberdade.
Me impõem modelos, gestos,
atitudes e comportamentos,
e me querem única.
Me castram, me podam,
falam e decidem por mim,
e me querem plena e absoluta.
Que descompasso !
(Hilma Ranauro)
Sex, 03 de Junho de 2011 23:48
 

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