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Escrito por Hélio Rosetti Jr   
Qua, 18 de Agosto de 2004 21:00

A educação brasileira vem experimentando um fenômeno revolucionário: as mulheres passaram a ser maioria nas salas de aula, como alunas e professoras. Diferentemente do restante do mundo, a mulher no Brasil vem ocupando importantes espaços nos ambientes acadêmicos e profissionais.

Segundo dados do MEC, as mulheres começam em minoria nas escolas, ocupando 48,6% das vagas nas creches. Contudo, assumem a maioria nas classes escolares já na sexta série do ensino fundamental, com 50,4% do total de estudantes. A partir dessa etapa o sexo feminino só amplia sua participação nas turmas escolares, atingindo 62,9% do total de concluintes da educação superior brasileira.

Nas universidades, as alunas também vêm ocupando espaços em cursos onde a predominância era masculina. Levantamento do MEC mostra que em 12 anos, o número de alunas nas engenharias subiu 67,8%. A demanda por ingresso feminino nas universidades vem se elevando. Dos 9.072.942 estudantes brasileiros do ensino médio, 54,1% são mulheres. Nos quase 5,4 mil municípios brasileiros com ensino médio, as mulheres representam maioria das matrículas em 73,4% deles.

Como conseqüência desse processo, o nível de escolaridade das mulheres passou a ser maior: 6,7 anos de estudo, em média. É relativamente pouco. Porém, as mulheres progridem rapidamente na escolarização. Os homens possuem 6,4 anos de escolarização, para a população de 15 anos ou mais, de acordo com a Pnad/ IBGE, de 2002. Esses números indicam que a média de escolarização no Brasil vem sendo puxada pelas mulheres nos últimos anos.

Também no corpo docente brasileiro a maioria é feminina. Para cada 100 professores em exercício, 83 são mulheres. Nas redes educacionais do Brasil, as professoras são 92,6% dos docentes das primeiras séries do ensino fundamental e 40,8% do ensino superior. Esse índice, que reúne a educação fundamental e superior, é o maior do mundo, conforme dados recentes internacionais.

As mulheres no Brasil entenderam, melhor que os homens, que a sociedade moderna requer conhecimentos e formação, com valorização do saber, para ampliação das oportunidades no mundo do trabalho. Com delicadeza e perseverança, a mulher brasileira revoluciona silenciosamente nossos educandários, por um mundo mais justo e generoso.

 
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