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Remuneração e Graduação Tecnológica PDF Imprimir E-mail
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Escrito por Hélio Rosetti Jr   
Qui, 19 de Fevereiro de 2004 21:00

Indicadores do mundo do trabalho têm mostrado que a escolaridade está fortemente correlacionada com o nível de remuneração do profissional. Nas últimas décadas, o aumento da interação do sistema produtivo brasileiro com os mercados globais provocou alterações profundas nas demandas por novas competências na formação profissional e tecnológica do trabalhador no Brasil.

De acordo com dados do IBGE, a diferença média de remuneração entre o profissional com nível médio de formação e o profissional com nível superior evoluiu de 74% em 1981 para 102% em 2001. Isso quer dizer que, na média, a formação superior vale o dobro do ensino médio no mercado de trabalho. Essa tendência de valorização do curso superior caminha para elevar as diferenças de ganhos por escolaridade. Os números da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) indicam que, tomando-se os profissionais brasileiros com 11 a 14 anos de estudo, nota-se um salto de participação no mercado de 13,3% em 1992, para 23,3%, em 2002. Os trabalhadores com 15 ou mais anos de estudo representavam somente 5,1% em 1992. No ano de 2002 essa percentagem foi para 7,4%. A significativa discrepância entre as duas faixas de escolaridade está em - diferentemente dos profissionais com graduação - os que possuíam somente o ensino médio não auferiram ganho real de remuneração no período analisado.

Assim, entre 1992 e 2002, os profissionais com mais de 15 anos de estudo conseguiram um ganho na renda de 11%. Já os trabalhadores com nível escolar entre 1 e 14 anos apresentaram perdas reais de salários entre 0,7% e 12%.

A internacionalização do mercado de trabalho brasileiro elevou as exigências por escolaridade e formação superior. Uma oportuna solução acadêmica para essa demanda é a graduação tecnológica. Os cursos superiores de tecnologia (CST´s) vêm preencher essa necessidade de formação superior requerida pelo sistema produtivo brasileiro, com agilidade, especificidade e competência. Estruturadas conforme uma nova concepção de graduação e focadas em demandas segmentadas do mercado, as graduações tecnológicas reúnem características acadêmicas importantes para quem deseja implementar a vida profissional sem perda de tempo.

Para que a produção brasileira tenha presença sustentada no mercado internacional é preciso que os profissionais tenham uma consistente escolaridade. Para tanto, a graduação tecnológica pode desempenhar um importante papel nesse processo de preparação dos trabalhadores, num contexto de competição acirrada e exigência de produtividade.


 
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