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Gestão Universitária

Edições Anteriores 43 Extensão e Inclusão
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Escrito por Hélio Rosetti Jr   
Qua, 15 de Dezembro de 2004 21:00

A extensão universitária tem um relevante alcance social no cotidiano da população brasileira.

Conforme dados recentes do Censo da Educação Superior, em 2003, as faculdades e universidades no Brasil prestaram 179.056.780 atendimentos na área de saúde, 472.333 assistências jurídicas e proporcionaram 480.156 laudos técnicos como perícias e relatórios ambientais. Na área de comunicação, foram colocados em funcionamento 16.781 programas de rádio em atividades de extensão. Existem, ainda, vários trabalhos no campo educacional e profissional, com atividades de alfabetização, estímulo ao emprego e renda, assim como de elevação dos valores comunitários, que promovem e implementam a inclusão social.

Esses números do MEC são grandiosos e indicam que, na média, houve quase um trabalho de extensão por brasileiro em 2003. Entretanto, os quantitativos ainda são insuficientes, diante da carência da população e do que ainda precisa ser feito junto aos setores necessitados da sociedade.
Conceitualmente, a Extensão Universitária é o processo educacional, científico e cultural que, articulado de maneira indissociável com a vida acadêmica, aumenta a relação transformadora entre a universidade e a sociedade, buscando o crescimento do saber e sua socialização.

É preciso que as universidades estejam voltadas para as necessidades da população, orientando as atividades acadêmicas para o envolvimento, atendimento e solução de problemas das comunidades.

A ciência, a tecnologia e a cultura devem ter estreitas relações com a sociedade, oportunizando qualidade de vida e tornando plena a convivência comunitária.

As atividades e estudos acadêmicos, por meio da extensão universitária, têm a importante possibilidade de interagir com os diversos segmentos sociais na busca de trabalhos universitários mais ajustados aos interesses das populações.

Assim, os progressos científicos e tecnológicos, vivenciados nas salas de aulas e nos laboratórios, por estudantes e professores, passam a ter significado concreto na solução de questões comunitárias, com resultados nas vidas de inúmeras pessoas.

Os debates sobre a reforma universitária devem garantir e ampliar a extensão universitária como atividade que qualifica e dignifica a vivência acadêmica.

É no sorriso de uma criança assistida, na perspectiva profissional de um adulto alfabetizado, na satisfação de um jovem incluído digitalmente, na alegria de alguém que aprendeu uma nova forma de trabalhar que a extensão universitária exerce seu papel social de tornar os avanços científicos compromissados com a cidadania plena, por uma sociedade mais generosa e solidária.


 
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