Login
Sugestões
Rede Mebox!
Usuários on line
Aprendendo a administrar II |
Escrito por Nelson Kafruni |
Qua, 07 de Abril de 2010 14:28 |
Uma das principais dificuldades dos gerentes é se desfazer da constante pressão por fazer, isto mesmo, fazer. O gerente e qualquer executivo brasileiro é constantemente pressionado a fazer coisas. Tem que fazer! Qualquer coisa, mas tem que fazer. Fazer. Executar. Fazer! A execução torna-se mais importante que o resultado. Se estiver trabalhando é bom. Se estiver pensando, é ruim.  Nos cursos de administração, outro problema! O aluno aprende teorias, organização e métodos, administração de vendas, administração de materiais, administração da produção, administração financeira, administração de pessoal, sistemas de informações gerenciais, mas não aprendem administração da administração, ou seja, como integrar as diferentes ferramentas profissionalizantes. O organizar fica mais importante que o administrar. Os cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado, são valorizados pelo número de palavras em inglês empregadas. Independente de qualquer contextualização. Existem várias palavras que exigem verdadeiros malabarismos lingüÃsticos para serem, precariamente, entendidas pelos alunos.
Vários foram os executivos que, em revistas especializadas ou entrevistas para rádio ou TV, se jactaram de seus métodos gerencias, para pouco tempo depois enfrentarem concordatas e falências. Alguns até livros escreveram! Felizmente ainda existem aqueles que acreditam na inovação, no arrojo, no aproveitamento do talento de seus colaboradores e na utilização dos processos modernos de comunicação como forma de desenvolverem seus negócios. Todos sabem ou deveriam saber que o século XXI é o século da pressa e da mudança. Os cenários estão em constante mutação. Este século, esta década, este ano, este mês, são diferentes dos seus anteriores. Utilizar premissas ultrapassadas só nos fazem retroagir. Antigamente apenas a energia gerada pelos músculos era valorizada, hoje valorizamos a energia gerada pelo cérebro, mas, indiscutivelmente, vencerão aquelas empresas que aprenderem a utilizar a energia gerada pelas reações emocionais. Essa a grande diferença. |