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Escrito por Maria teresa Sauer   
Qua, 09 de Novembro de 2011 00:00

Há quanto tempo você não sai com seus filhos, senta em um parque ou os leva para pescar? Sim, para pescar! Você sabia que este pode ser um hábito salutar na sua relação com eles?

 

Talvez, eles possam, num primeiro momento, imaginar que você “pirou na batatinha”, como eles dizem (ou nós, nem sei mais...), mas com certeza, estas conversas, que são mescladas por interesses aparentemente tão antagônicos, podem ser de extrema valia!

Está bem, se não for a pescaria, que seja um boliche, um passeio no parque mais próximo, mas invista em uma prática de aproximação!

Por não ter tido irmãos, eu e minha irmã acompanhávamos o papai às pescarias, que eram sempre regadas de muitos fatores inusitados: o nojo da isca, tirar o peixe do anzol, enroscar a linha em alguma pedra e ter que começar tudo de novo...

Mas o papai usava um recurso infalível: a paciência!

Ele podia colocar várias vezes a isca no anzol, retirar o peixe e refazer as linhas...

No entanto, ele nos pedia um pouco de silêncio, para não espantarmos os peixes e, vez ou outra, fazia um comentário sobre algo distante, fisicamente, ou próximo de nossa realidade, ou melhor, de nossos jovens corações.

Ao cabo de cada pescaria, voltávamos para casa conversando muito: o tamanho dos peixes, ou a falta deles, o furo no dedo, por causa do mau jeito e da falta de prática.

Mas, no caminho, as conversas apareciam naturalmente e íamos despejando nossos problemas. Ele, com a mesma paciência, escutava atento e, ora aqui, ora acolá, dava-nos sua opinião. Hoje, entendo como sábios conselhos!

É claro que nem sempre concordávamos, mas ele sabia exatamente o que estava se passando em nossas vidas. Conhecia nossa rotina e aproveitava para, habilidosamente, ensinar suas “filhotas” a crescerem.

Nós nem notávamos. Achávamos que fazia parte do passeio.

Esta estratégia funcionou muito bem, talvez em uma época em que meninas “topassem” pescar com o pai!

Hoje, você precisa encontrar outros meios para se fazer presente, ouvi-los e ajudá-los, pois não há jovem que não precise de ajuda!

O que aprendi sobre as conversas com papai foi ser mais feliz, perceber que até os problemas mais difíceis têm solução e desfrutar da companhia dele: momentos inesquecíveis de muita risada (portanto, poucos peixes!).

Contudo, o mais importante foi estabelecer uma confiança, uma cumplicidade e encontrar um grande, ou ainda, o melhor amigo que duas jovenzinhas poderiam desejar.

Quanto ao papai, ele soube nos conduzir por caminhos que buscam os princípios da boa educação, do ser honesto e cidadão! Ele soube nos ensinar a “pescar” a vida de forma inteligente, mas principalmente, simples!

Encontre seu caminho para estar presente! Para um pai, perceber que  contribuiu e muito com a educação de seus filhos é a maior herança que  pode haver nos dias de hoje!

Não custa tentar!

 

Maria Teresa Sauer

 

 

Autor deste artigo: Maria teresa Sauer - participante desde Ter, 15 de Fevereiro de 2011.

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