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Edições Anteriores 272 A importância do hábito da leitura
A importância do hábito da leitura PDF Imprimir E-mail
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Escrito por Luiz Carlos dos Santos   
Seg, 09 de Maio de 2011 09:27

A leitura é o alimento que aguça o ser humano a ter consciência de si mesmo e do mundo que o cerca. Ela propicia a ampliação da capacidade intelectiva do ser humano. Ser independente, no sentido macro passa, necessariamente, pelo hábito da leitura. O indivíduo que lê, diariamente, com prazer, não se torna massa de manobra. A leitura amplia o horizonte das pessoas, na medida em que o vocabulário vai sendo verticalizado; o poder de síntese se concretiza; a expressão se efetiva também por meio da escrita; os estilos da língua culta vão sendo postos em prática; enfim, o salto quantitativo e qualitativo no que concerne ao vernáculo se torna perceptível a todos. Mas, se tudo isso é um ganho intelectual, por que há preguiça das pessoas em incorporar esse cabedal tão relevante na vida dos cidadãos, principalmente aqueles que estão no seio acadêmico?



Certamente é um problema cultural - somente será debelado com perseverança, determinação, vontade de crescer intelectualmente, inclusão da leitura nas tarefas diárias, prazer no ato de ler, ambiente propício à leitura, postura do leitor, elaboração de resumo, armazenamento do aprendizado (fichamento), instigação de professores, pais, companheiro ou amigos, dentre outros aspectos.

Segundo João Álvaro Ruiz (1996, p.35), “A leitura amplia e integra os conhecimentos, desonerando a memória, abrindo cada vez mais os horizontes do saber, enriquecendo o vocabulário e a facilidade de comunicação, disciplinando a mente e alargando a consciência pelo contato com formas e ângulos diferentes sob os quais o mesmo problema pode ser considerado”. O referido autor assevera: “[...] Quem lê constrói sua própria ciência; quem não lê memoriza elementos de um todo que não se atingiu [...]”. (RUIZ, 1996, p.35). Acrescente-se, todavia, é preciso ler, ler muito, ler bem.

Não há mágica - o habito pela leitura deve ser um processo - algo contínuo e constante. O resultado vai sendo refletido no modo de se expressar, na escrita, nas várias faces que um determinado assunto, tema ou objeto trabalhado por intermédio da leitura. Ah! E os vícios de linguagem? Estes também desaparecem naquele que cultiva a leitura enquanto necessidade vital para o seu aprimoramento.

Sim! Mas ler o que? Tudo - jornais, livros técnicos, romances, revistas, anais de eventos técnico-científicos, monografias, dissertações, teses, entre outras categorias. Evidentemente, para os iniciantes, aconselha-se que se tenha o dicionário da língua portuguesa, além do de sinônimos e antônimos. Sugere-se que no processo da leitura, o estudante, pesquisador ou leitor leve em consideração todas as dimensões do "ato de ler bem": que se promova a leitura nas acepções seletiva, analítica e interpretativa.

Postos em prática essas recomendações, certamente o acadêmico não terá dificuldades na elaboração de seus trabalhos, principalmente os que dão terminalidade a um curso, seja de graduação ou pós-graduação, nas suas diversas espécies. De igual modo, não haverá lugar para a utilização do plágio. E quanto à orientação do tutor ou professor orientador: os encontros e desenvolvimento do estudo dar-se-ão de maneira clara, objetiva, sem vieses, porque o hábito pela leitura possibilita à elucidação da problemática de uma pesquisa, a elaboração de relatórios, planos, programas e projetos, tanto de natureza técnica quanto acadêmico-científica.

Referências:
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para a eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
SANTOS, Luiz Carlos dos. Há mágica para o hábito da leitura? Salvador: FVC/FACIC, 2008.

 
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