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Organização ensina técnicas de audiovisual a jovens de baixa renda PDF Imprimir E-mail
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Escrito por Ag. Envolverde   
Qui, 28 de Julho de 2011 14:03

O Instituto Querô é uma organização da sociedade civil de interesse público que utiliza o audiovisual como ferramenta para estimular talentos, promover a inclusão cultural, transmitir valores, desenvolver o empreendedorismo e dar voz a jovens que vivem em condições de alto risco social. A organização foi criada em 2008, depois de três anos de existência do projeto Oficinas Querô, que até então era realizado pela Gullane Entretenimento, que hoje é parceira da organização. O então amadurecimento e a projeção de crescimento estável para o projeto conduziram ao surgimento do Instituto Querô.

Ele faz trabalhos com jovens entre 13 e 25 anos que vivem em áreas com acesso limitado a cultura e cidadania, e poucas oportunidades de trabalho, permitindo-lhes uma nova visão de vida e oportunidade de crescimento. Atualmente o Instituto Querô coordena:

As Oficinas Querô – Oficinas de produção audiovisual, empreendedorismo e cidadania para os jovens;

A Produtora Querô – Produtora social que faz trabalhos profissionais sob encomenda para o mercado, como vídeos institucionais, spots publicitários e videoclipes. Estes trabalhos são coordenados por veteranos das oficinas que utilizam a mão de obra de jovens recém-formados no projeto. Desta forma, inserindo-os no mercado de trabalho, gerando renda para eles e suas famílias e ainda reinvestindo os lucros do núcleo de produção no próprio Instituto;

O Querô na Escola - Projeto de fomento ao protagonismo juvenil realizado pelos jovens participantes das Oficinas Querô, que visitam escolas municipais das cidades da Baixada Santista exibindo filmes, aplicando dinâmicas e abrindo diálogos com outros jovens por meio de temas atuais e de interesse geral, refletindo a escola, a cidade e sua interação com a juventude;

O Web TV – Espaço na web de experimentação, exibição e discussão de conteúdos produzidos pelos jovens;

O Cinescola Querô – União de uma sala de cinema popular, uma produtora social e uma escola de audiovisual (esta iniciativa ainda é um projeto e está em fase de aprovação).

A organização tem um organograma de funcionamento que mescla o trabalho de profissionais contratados e voluntários que ajudam no desenvolvimento do projeto.

Por intermédio do audiovisual, o Instituto é capaz de transmitir valores éticos, ampliar horizontes profissionais, incentivar o empreendedorismo e criar uma rede de inclusão para os jovens. É o que conta Cláudio Maneja Júnior, responsável pelo setor de comunicação do Instituto.

Após as oficinas, os alunos participam do elenco das apresentações dos mini e curtas-metragens. Além de terem a oportunidade de ingressarem no mercado de trabalho em funções variadas no setor audiovisual.

As Oficinas Querô ganharam diversos prêmios, dentre eles o Prêmio pela Paz, na categoria Mídia pela Paz, da revista Imprensa, como reconhecimento do trabalho realizado pelo projeto durante o ano de 2007. Este prêmio contempla conteúdos e ações de comunicação relacionados à construção da paz.

E no Prêmio Instituto Brasileiro Arte e Cultura (Ibac), em 2009, foram homenageadas com uma menção honrosa por sua contribuição à memória brasileira por meio da preservação e difusão do patrimônio artístico e cultural.

Mais de 300 jovens de regiões periféricas da Baixada Santista e das periferias de Diadema e extrema Zona Sul de São Paulo já passaram pelas Oficinas Querô. Neste período, mais de 20 curtas-metragens e 25 mini-metragens já foram produzidos.

* Publicado originalmente no site EcoD.

 

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