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Edições Anteriores 300 UMA RELEITURA DO FILOSOFO MERLEAU PONTY
UMA RELEITURA DO FILOSOFO MERLEAU PONTY PDF Imprimir E-mail
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Escrito por Maria da Gloria Barbosa   
Ter, 22 de Maio de 2012 00:00

Profa Gloria Barbosa Matoso ( Universidade Estadual do Ceará)

Em 1999 publiquei um artigo  com o colega Manoel  Sampaio,  mais dois professores do Curso de Mestrado, os ilustres doutores Rui Verlaine e Jose Anchieta Esmeraldo. O artigo foi publicado no Livro sobre escritos de Ciencias Filosóficas da Editora UFC. O artigo tinha como título “Merleau Ponty e a consciência comprometida com o mundo”.O artigo publicado foi concluido com a seguinte frase Com Hamlet, Merleau-Ponty não teria dificuldade em dizer: há mais coisas entre os céus e a terra do que em toda a nossa vã filosofia (PONTY).

 

Neste sentido, quero mencionar a a importância deste filósofo desconhecido pelos cidadaõs e somente apreciado no meio acadêmico. Mas, quem é Merleau Ponty? Ponty  foi um pensador francês que morreu subitamente em 1961. Como professor em universidades francesas era um homem aberto ao diálogo. Filósofo existencialista, suas idéias têm  repercussão na filosofia atual e no mundo (pós)moderno. Ponty foi um estudioso  da linguagem,  da percepção e   da  estética. Quer dizer de todo o campo  do humano.   Em seu primoroso pensamento asseverava que O homem está no mundo e é neste que o homem passa a se conhecer.

É mister afirmar, que  na crise atual em que  vivemos, a importância de uma releitura do pensamento de Merleau-Ponty, a fim de que se possa compreender melhor o mundo, e sobretudo  para que se possa  estar melhor nesse mundo. Neste sentido,  Ponty possuía em seus escritos uma visão caótica do mundo. Para ele, a primeira evidência é: que não há consciência sem mundo

Ao se referir às relações entre o ser-no-mundo, Merleau-Ponty acentua que  o homem está inserido no mundo e é nele que ele se conhece.  Sendo assim, cabe aqui transcrever o pensamento de PONTY (1945):O mundo  não é  aquilo que eu penso, mas aquilo que eu vivo; eu estou aberto ao mundo, comunico, indubitavelmente, com ele, mas eu não o possuo, ele é inesgotável. Há um mundo, ou, antes, há o mundo.

Para este pensador, o  mundo é o que se vive e não o que se pensa  já que o meu corpo (...) é o meu ponto de vista sobre o mundo. O corpo está no mundo como o coração no organismo. Nesta trilha, infere-se, portanto, que não há homem sem mundo nem mundo sem homem( PONTY).

 

 

 

 
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