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Notícias Impasse nas negociações mantém greve nas universidades federais
Impasse nas negociações mantém greve nas universidades federais PDF Imprimir E-mail
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Escrito por Outro   
Ter, 03 de Julho de 2012 13:00
Em todo o país, 58 instituições estão nessa situação. Governo diz que não há data para retomar reuniões com professores.
Giovana Teles

Continua o impasse nas negociações para acabar com a greve dos professores nas universidades federais. A paralisação prejudica quase um milhão de estudantes. 
Uma imagem clássica: corredores praticamente vazios. Uma imagem marcante: manifestação na Esplanada dos Ministérios, que acabou em confusão. São cenas assim que contam a história dessa greve, que já dura 47 dias. 
É na sala de aula, porém, que está a melhor fotografia da paralisação. As negociações não avançaram e o resultado são cadeiras vazias na maior parte do dia. Só que a greve não é total e alguns alunos vivem uma situação complicada: têm aulas de algumas disciplinas e em outras, nada. Não sabem quando e como o semestre vai terminar. 
De norte a sul do país, 58 instituições federais de ensino superior do país estão nessa situação. De alguma forma, quase um milhão de alunos estão sendo afetados pela greve. 
Sem aula, o estudante de Nutrição, Jefferson Borges, e os amigos jogam bola no campus. Para Lucas Resende, a greve não está sendo dramática. “Eu estou no estágio final do curso, que não parou porque a gente presta atividades para a comunidade, então não pode parar”, afirma. 
Já Rodrigo Veloso estava cursando quatro matérias, e todas pararam. “Os professores falaram que, assim que acabar a greve, eles mandam e-mail e a gente faz a prova final, e acaba”, diz. 
Os servidores também estão parados, o que atrapalha o funcionamento da universidade. A biblioteca da Universidade de Brasília, por exemplo, está fechada, assim como o restaurante universitário da instituição. 
O sindicato dos professores reivindica, com outros funcionários federais, reajuste de 22% nos salários e mais um plano de carreira. Diz que, desde a metade de junho, o governo não procura a categoria. 
“Nós já apresentamos a nossa proposta e agora estamos aguardando que o governo apresente a proposta dele para a categoria”, afirma Marinalva Oliveira, presidente do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior). 
A negociação é feita pelos Ministérios da Educação e do Planejamento. Por enquanto, o governo diz que não há data para retomar as reuniões com os professores.


F:G1 Globo.com - Rio de Janeiro, RJ
 

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