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Edições Anteriores 316 BURACO NEGRO NA EDUCAÇÃO PÚBLICA
BURACO NEGRO NA EDUCAÇÃO PÚBLICA PDF Imprimir E-mail
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Escrito por Wolmer Ricardo Tavares   
Sex, 01 de Março de 2013 00:00

O buraco negro é uma região do espaço do qual nada, nem mesmo a luz pode escapar1 e é assim que muitos tem visto a educação pública. Recentemente (set/2011) foi divulgado pelo portal de educação (http://www.portaleducacao.com.br) uma pesquisa que constatou o que muitos de nós já sabíamos, que é a diferença gritante entre o ensino público e o privado.

 

Essa pesquisa nos mostrou que entre as cem escolas que tiveram uma melhor avaliação, apenas 13% corresponderam as escolas públicas, mas não é nada para se comemorar, visto que desse percentual, a grande maioria está ligada a alguma universidade, e isso fez o diferencial tornando esse resultado atípico.

 

 

Olvidemos as comparações com as escolas públicas e tomemos como exemplo apenas esses 13%. O que diferencia essas escolas das demais? É o corpo docente dessas instituições? São os profissionais que tem dedicação exclusiva com as universidades? São os alunos que são selecionados para entrarem nessas escolas? É pelo fato desses mesmos alunos serem mais disciplinados e comprometidos com a educação? São seus familiares mais envolvidos no processo ensino aprendizagem? É um ambiente que fomenta mais a pesquisa através de um meio mais racional e não as cópias que disseminam o plágio e a alienação? São escolas que oferecem boa estrutura didático/psicopedagógico?

Podemos perceber que esse diferencial perpassa por todas essas indagações, com menor ou maior grau, mas algumas dessas diferenças também existem em outras escolas que passaram longe dos 13%.

Agora comparemos com as escolas privadas. Muitos dos professores que lecionam nelas também lecionam nas públicas, mas estas não tiveram bom desempenho neste exame. Então porque tal diferença?

O intuito aqui não é relatar o obvio, mas demonstrar que se não somarmos forças e seguirmos os exemplos das que obtiveram êxito, sejam as privadas e/ou públicas que estão entre as 100 mais bem colocadas no ranking geral do exame, estaremos fadados a ser puxado por este buraco negro que tem sido a realidade da educação pública.

De acordo com físicos e astrônomos, o buraco negro tem um empuxo gravitacional de grande força, e cabe a nós não irmos a sua direção para não sermos sugados por ele.

Não é tarde para mudarmos essa situação. A realidade está saltando aos olhos. O presente tem nos mostrado um futuro de limo e sem perspectiva quanto a educação, o que refletirá direta e indiretamente na saúde, segurança de vida, moradia, qualidade de vida e na escolha dos políticos. Precisamos reverter essa realidade para que possamos vislumbrar novas perspectivas e modificar o nosso futuro, fazendo de nossos educandos verdadeiros cidadãos, autônomos, críticos e que tenham na escola um ponto de encontro com o saber e a pesquisa, afastando-os de idéias e opiniões duvidosas e submetendo-os a uma criticidade e a um protagonistmo, fugindo a alienação e ao empuxo deste buraco que anula as forças dos bons profissionais com uma política corruptora e aniquiladora.

Não nos rendamos a discursos dos hipócritas e demagogos e de políticos sujos que vêem nessa realidade forças para se prosperarem, roubando a dignidade dos então envolvidos e comprometidos com a educação de qualidade.

1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Buraco_negro

 
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