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A Idiotização dos Alunos das Escolas Públicas Elitizam as Escolas Federais PDF Imprimir E-mail
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Escrito por Wolmer Ricardo Tavares   
Qui, 07 de Fevereiro de 2013 00:00

A Idiotização dos Alunos das Escolas Públicas Elitizam as Escolas Federais

 

As escolas públicas tem idiotizado nossos educandos com uma negligência e isso tem gerado cada vez mais a elitização das escolas federais, mas antes de adentrarmos nessa seara de números e avaliações, o que tem fomentado essa elitização, precisamos entender o que é ser um idiota.

De acordo com o dicionário Aurélio, idiota é um termo empregado para uma pessoa pouco inteligente, ignorante, imbecil, ou seja, um néscio.

Talvez a idiotização seja um neologismo oriundo do verbo idiotar ou idiotizar, e isso é o que tem mais acontecido nas escolas públicas brasileiras. Estamos formando cada vez mais idiotas na sociedade, estes que serão a massa de manobra e o adubo fermentado para o enraizamento da corrupção.

Obviamente temos que nos preocupar com as generalizações inconsistentes, mas como todas as pessoa que usam de um pouco de discernimento sabem que para toda regra há exceção(ões).

 

Não é intuito julgar os professores, pois estes ficam a mercê de um sistema corruptor, que rouba a dignidade de seus profissionais e faz com que estes se sintam impotentes para aplicação de um devir.

 

Estamos chegando ao final de mais um ano letivo e com isso, começam as pressões para “medir” o desempenho dos professores, que pode ser subentendido como a “produtividade” deste profissional da educação. Mas como medir a sua produtividade? Essa produtividade é medida por notas de uma “avaliação” realizada por seus alunos que tem o intuito de mascarar uma educação pública falida e negligente?

Temos várias avaliações, que servem de degraus para outros níveis, como municipal, estadual e Federal. A primeira utiliza-se de uma avaliação conhecida como diagnóstico municipal de ensino, depois temos no âmbito estadual o SIMAVE, conhecido como Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública. Obviamente, cada Estado tem sua sigla para essa avaliação, mas que converge para o mesmo objetivo, “medir”, “mensurar” como anda o ensino público na esfera estadual. Na esfera Federal temos a Prova Brasil e na esfera Internacional o PISA.

Todas essas avaliações são válidas desde que aplicadas de maneira correta, fazendo um diagnóstico dos problemas e lacunas a serem preenchidas, e nunca como punição ao profissional da educação.

Infelizmente, as duas primeiras avaliações tem sido utilizadas para fabricar números, gerar estatísticas e votos para políticos oportunistas, ancorados por uma classe de pseudoeducadores que representam o limo da educação.

Estes pseudoeducadores com um discurso argucioso forçam seus docentes a passarem seus alunos, que na maioria das vezes foram alunos ausentes. Isso porque o sistema não aceita um certo número de reprovações, então não cabem aos professores a reprovação. Mas o que é Reprovar?

Pensemos nesse verbo e analisemos os motivos que levaram os professores a essa atitude. Ninguém melhor que o professor, autoridade máxima em sala de aula (frase essa que já virou uma falácia), sabe sobre o desempenho de seu aluno.

Reprovar não é dar uma segunda oportunidade para ele poder repetir o ano para que realmente apreenda o que lhe foi passado? Obviamente essa reprovação sucedeu depois de várias tentativas de recuperações paralelas, mas como o sistema não quer reprovações e os seus pseudoeducadores com uma pedagogia da “compreensão” distorcida pela miopia narcisista desse sistema corruptor e corrupto, simplesmente aplica a pedagogia da permissividade, passando estes alunos e fomentando assim a sua mais alta idiotização.

Cabe-nos aqui duas perguntas: Quando esses alunos cometerem algum delito na sociedade essa será permissiva? Não estamos sendo negligentes em nos deixarmos levar por pressões de números esquecendo de nosso profissionalismo?

Em conversa com alguns alunos de escolas federais, os mesmos afirmam que professor x, y, z puxam muito na disciplina, mas todos apreendem. Eles exigem e a grande maioria percebe que faz-se necessário um esforço de cada um para a conquista de algo.

Depois de ouvir tais comentários, podemos imaginar se estes mesmos professores nas escolas públicas poderiam ser tão bons assim diante desse nosso sistema. Poderíamos imaginar também os pseudoeducadores fazendo pressão para que os alunos ficassem com média, para que estes passassem e utilizariam a avaliação de desempenho do professor como uma ferramenta de ameaça para tal intuito.

Podemos perceber que a escola pública tem grandes problemas e não é intuito resolve-los de uma só vez, visto que muitos tentaram e foram mal compreendidos, com seus métodos distorcidos e até mesmo manipulados. O intuito aqui é apenas jogar a sementinha e torcer para que ela germine em solo fértil e que surjam multiplicadores dessas ideias acabando com esse limo, colocando verdadeiros educadores preocupados com a educação de qualidade na formação integral de seus educandos e não apenas números que engordarão as estatísticas e os farão se manter em um cargo fora da realidade da sala de aula, sendo verdadeiros sangues sugas dos profissionais, sugando assim o seu profissionalismo, autoestima e o que ele tem de mais valia que é a sua dignidade.

Não podemos fazer de nossos educandos gados de manobra para essa elite. Como dizia Confúcio “não são as ervas que sufocam a boa semente, e sim a negligência do lavrador”, então sejamos bom lavradores nesta seara, fazendo com que nossos alunos sejam cada vez mais críticos e protagonistas. Vamos proporcionar um novo fim a tão sonhada e sofrida educação.

 
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