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Edições Anteriores 156 Educação a distância: Um caminho possível para o aprendizado
Educação a distância: Um caminho possível para o aprendizado PDF Imprimir E-mail
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Escrito por Cristian José da Silva   
Qua, 09 de Abril de 2008 21:00
O último censo do MEC (Ministério da Educação), acerca da educação superior, realizado recentemente, mostra-nos que o ensino a distância teve um crescimento considerável nos últimos anos. Atualmente, são mais de 200 mil alunos matriculados na modalidade.

É importante ressaltar que há muitos pré-conceitos em torno das novas tecnologias de ensino (Educação à distância e a educação Semipresencial) que seria interessante desmantelar. Os seus defensores vêem nela uma possibilidade ou alternativa “nova” e rica para questões concernentes a vida pessoal e acadêmica. Outros, por quesitos culturais, com forte sentimento de conservadorismo, consideram o ensino a distância um tiro mortal na educação, qualificando-a como ineficaz e pobre. Nessa perspectiva, nada substitui a relação professor-aluno.

Independente dos sentimentos pessoais, o cenário da educação atual é oportuno para questionar, discutir, identificar o “espírito” presente no campo das idéias, dos valores e das práticas que fundamentam todo este discurso ideológico. Daí a necessidade de se revisar o passado para se entender o presente, pensando no futuro.

Em meio a este embate de idéias e emoções, com evidentes sinais de conflitos, uma verdade se apresenta: toda mudança cultural é difícil e complexa. Alterar a forma de pensar, modificar a relação das pessoas com o mundo circundante e criar novos padrões de comportamento requer um trabalho custoso. Basta fazermos um estudo minucioso da evolução das gerações humanas para comprovar tal reflexão.

Neste contexto de impregnação do conhecimento cabe às instituições de ensino superior acompanhar o curso natural das coisas, investindo em uma alta tecnologia que possa ser útil na relação ensino-aprendizagem, mas sem perder de vista a sua vocação natural, isto é, o questionamento, o debate e a reflexão.

Portanto, apesar dos possíveis malefícios que advém das novas tecnologias de comunicação, as universidades estão desafiadas a mudar a lógica da construção do conhecimento, pois fechar-se a esse processo é assinar o próprio atestado de óbito. Como diz Georges Snydrs, na obra “a alegria na escola” (1988): “precisamos de uma nova cultura da satisfação, da alegria cultural. O mundo de hoje é favorável à satisfação”.
 

Autor deste artigo: Cristian José da Silva - participante desde Ter, 08 de Janeiro de 2008.

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