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Educação a Distância: um caminho possÃvel para o aprendizado |
Escrito por Cristian José da Silva |
Qua, 04 de Junho de 2008 21:00 |
O último censo do MEC (Ministério da Educação), acerca da educação superior, realizado recentemente, mostra-nos que o ensino a distância teve um crescimento considerável nos últimos anos. Atualmente, são mais de 200 mil alunos matriculados na modalidade. É importante ressaltar que há muitos pré-conceitos em torno das novas tecnologias de ensino (Educação à distância e a educação Semipresencial) que seria interessante desmantelar. Os seus defensores vêem nela uma possibilidade ou alternativa "nova" e rica para questões concernentes a vida pessoal e acadêmica. Outros, por quesitos culturais, com forte sentimento de conservadorismo, consideram o ensino a distância um tiro mortal na educação, qualificando-a como ineficaz e pobre. Nessa perspectiva, nada substitui a relação professor-aluno. Independente dos sentimentos pessoais, o cenário da educação atual é oportuno para questionar, discutir, identificar o "espÃrito" presente no campo das idéias, dos valores e das práticas que fundamentam todo este discurso ideológico. Daà a necessidade de se revisar o passado para se entender o presente, pensando no futuro. Em meio a este embate de idéias e emoções, com evidentes sinais de conflitos, uma verdade se apresenta: toda mudança cultural é difÃcil e complexa. Alterar a forma de pensar, modificar a relação das pessoas com o mundo circundante e criar novos padrões de comportamento requer um trabalho custoso. Basta fazermos um estudo minucioso da evolução das gerações humanas para comprovar tal reflexão. Neste contexto de impregnação do conhecimento cabe à s instituições de ensino superior acompanhar o curso natural das coisas, investindo em uma alta tecnologia que possa ser útil na relação ensino-aprendizagem, mas sem perder de vista a sua vocação natural, isto é, o questionamento, o debate e a reflexão. Portanto, apesar dos possÃveis malefÃcios que advém das novas tecnologias de comunicação, as universidades estão desafiadas a mudar a lógica da construção do conhecimento, pois fechar-se a esse processo é assinar o próprio atestado de óbito. Como diz Georges Snydrs, na obra "a alegria na escola" (1988): "precisamos de uma nova cultura da satisfação, da alegria cultural. O mundo de hoje é favorável à satisfação". Cristian José da Silva Professor da Universidade Presidente Antônio Carlos - Unipac |
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