Login
Sugestões
Faça o login e visualize as sugestões
Rede Mebox!
Usuários on line
Nós temos 3057 webespectadores online
Gestão de Produtividade e Inovação na Escola Responsável |
Escrito por Walther Castelli Júnior |
Ter, 01 de Julho de 2008 21:00 |
Por Walther Castelli Jr. Vivemos hoje, como se sabe, na sociedade do conhecimento, cujos valores centrais são a produtividade e a inovação, aplicações do conhecimento ao trabalho. Nesta sociedade, assiste-se a dois fenômenos complementares: o da escolarização das empresas e o do "empresariamento" da escola. O primeiro decorre do fato de que os conhecimentos acumulados, tanto pelos profissionais que chegam à s empresas egressos da sua formação inicial como pelos que já se encontram trabalhando nelas, sofrem uma obsolescência rápida e precisam ser constantemente renovados. Isso obriga as corporações a se tornarem "organizações aprendentes" (learning organizations), ou seja, obriga-as a estar em constante processo de aprendizagem. O "empresariamento" da escola, por sua vez, além de ser uma resposta necessária ao acirramento da concorrência, também o é à necessidade social de que as pessoas estejam à altura dos desafios e da complexidade da vida contemporânea. Noutros termos, cresce a cada dia a consciência de que a posse de um diploma não garante emprego nem bem-estar. Além dos diplomas, a escola deve, portanto, produzir para seus clientes resultados que se traduzem no acesso a conhecimentos especÃficos e no desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao mundo do trabalho e ao convÃvio social. O que parece ficar claro é que, se as empresas se ocupam da educação de seus recursos humanos, muitas vezes preenchendo lacunas geradas no processo de formação inicial dos indivÃduos, a escola propriamente dita tem o dever de fazê-lo, inclusive para justificar sua existência. E chamando para si essa responsabilidade pode, inclusive, ampliar seu repertório de disciplinas e cursos. Em seu livro Sociedade pós-capitalista, publicado no Brasil pela editora Pioneira, Peter Drucker afirma que, na sociedade do conhecimento a diversificação das demandas em relação à escola deverá produzir a conseqüente diversificação da oferta de propostas educacionais, voltadas para diferentes grupos de interesse e suas necessidades especÃficas. A Lei de Diretrizes e Bases e a reforma curricular do ensino médio possibilitaram à s escolas, respectivamente: a) a construção de seu projeto polÃtico-pedagógico em função das necessidades das comunidades a que servem, ou, no caso das instituições privadas, de suas clientelas; e b) a inclusão de uma parte diversificada na composição dos currÃculos; exatamente para gerar os espaços necessários ao atendimento de especificidades locais. Para Drucker, o problema de decidir qual é a melhor escola se resolve com o critério da "responsabilidade". É responsável a escola que entregue efetivamente aos educandos, que acreditaram em sua proposta, aquilo que eles vieram buscar ali. Esse é o critério de sua qualidade. O gestor educacional não deve perder tal conceito de vista ao planejar o que fará a instituição em que atua. E deve considerá-lo ao qualificar suas parcerias e seus fornecedores, que devem ter capacidade de atendimentos adequados a necessidades especiais de cada instituição. Walther Castelli Jr é diretor do Sistema de Ensino Integral. Mestrando pela Unicamp, concluiu cursos de Gestão de Projetos Editoriais pelo Centro de Formación Publish, de Madrid e pelo Bookhouse Trainning Center, de Londres. Sugestão de olho "É responsável a escola que entregue efetivamente aos educandos, que acreditaram em sua proposta, aquilo que eles vieram ali buscar. Esse é o critério de sua qualidade" |
Please register or login to add your comments to this article.