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Escrito por José Augusto de Almeida Sant'Ana   
Qua, 26 de Maio de 2004 21:00

Há muito tempo ouço dizer que todo matemático é doido. É evidente que esta afirmação não constrange o profissional da área de ciências matemáticas e sim, apesar de isoladamente parecer algo ruim, na realidade trata-se de uma maneira de dizer que os matemáticos são inteligentes.

Um famoso matemático de nome René Descartes, disse certa vez: "não há nada tão eqüitativamente distribuído no mundo como a inteligência: todos estão convencidos de que têm o suficiente".

A inteligência é algo que traz muita discussão. Sabe-se que o comportamento racional do ser humano é um dos elementos, que se desenvolvido de forma adequada, gera atos e processos de inteligência, mas Daniel Golemam, Phd pela Universidade de Harvard - EUA , em seu livro "Inteligência Emocional", mostra que também o emocional tem sua parcela na composição da inteligência.

Todos buscamos ser feliz e a felicidade deve ser completa. É claro que existem componentes espirituais e físicas. Quando observamos à parte físicas, vemos que o emocional fala mais alto. Basta observar o tipo de relacionamento que temos com os que estão próximos de nós, especialmente quando somos agradáveis, sensíveis, compreensivos, quando desenvolvemos o controle de nosso temperamento, quando temos empatia, quando buscamos ser amigo.

Evidentemente que isso não é tudo. É preciso olhar para o mundo em que vivemos e verificar que estamos inseridos num contexto tecnológico e científico em que toda sorte de uso do racional estar ao nosso redor. Muita tecnologia de alto nível está se processando ao nosso lado. O uso da informática em todos seguimentos de nossas vidas é uma realidade. A informação caminha a uma velocidade impressionante. Temos que estar atentos para que não sejamos atropelados pelas novidades.

O acompanhamento desta tecnologia no mundo moderno exige constantes mudanças. Normalmente, nós seres humanos não estamos em prontidão para constantes mudanças. Mudar nos incomoda. Mudar altera o nosso comportamento emocional.

Toda vez que mudamos, algo de novo acontece. O novo sempre foi um atrativo para o homem. O novo é prazeroso e gera felicidade. Buscar algo novo também é um desafio. No entanto devemos tomar muito cuidado nessa busca pois, há sempre uma interação entre o "eu" e o mundo, onde a mudança deve ser planejada de tal maneira que não somente o "eu" fique feliz mas que também o ambiente onde o "eu" está inserido seja afetado e contemplado com tal felicidade.

Para se mudar qualquer coisa, deve-se primeiro traçar um plano de mudança. Evidentemente que esse plano sempre acontece em nossas mentes antes de qualquer atitude de mudança. Esse plano deve ser contemplado com aspectos racionais e emocionais de maneira que sua execução seja objetiva e harmoniosa.

Mudanças caracterizam aprendizagem. Aprender a viver feliz em todos os aspectos é o grande desafio. As componentes estão disponíveis e o que falta é buscarmos. Precisamos do emocional? Sim, precisamos. Precisamos do racional? Sim, precisamos. Então que tal responder a pergunta: onde está minha inteligência?

 
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